Olhamos o mar e quanto sempre mais atrai, encanta e fascina é a sua tão constante quanto ritmada previsível imprevisibilidade, espelhando sempre um tão permanente quanto igualmente renovado equilíbrio dos céus, do mundo, do próprio universo.

Olhamos o mar e quanto sempre mais atrai, encanta e fascina é a sua tão constante quanto ritmada previsível imprevisibilidade, espelhando sempre um tão permanente quanto igualmente renovado equilíbrio dos céus, do mundo, do próprio universo.

Pensamos nas Conferências do Jornal da Economia do Mar e quanto sempre mais atrai, encanta e fascina é a sua tão constante quanto ritmada previsível imprevisibilidade, espelhando sempre um tão permanente quanto igualmente renovado equilíbrio dos céus do mundo e da sempre tão singular quanto paradoxal nação que é Portugal, perante o mar.

Previsível imprevisibilidade como só uma tão paradoxal nação como paradoxal é Portugal pode ter tão singular e funda consciência da sua tão intrínseca quanto mútua implicação.

Sim, toda a modernidade tem acentuado não apenas a necessidade de previsibilidade para a vida, para o mundo, para o universo inteiro, como a ciência, nos seus momentos mais eufóricos e talvez até mesmo algo delirantes, não deixa mesmo de imaginar poder um dia chegar a esse momento de tudo poder prever e determinar, sem fissura, erro ou engano.

Fora feita de absoluta previsibilidade a vida, o mundo, o universo inteiro, e tudo se tornaria não apenas perfeitamente absurdo como absolutamente insuportável.

Todavia …

Fora feita de absoluta imprevisibilidade a vida, o mundo, o universo inteiro, e tudo se tornaria não apenas perfeitamente absurdo como absolutamente insuportável.

Que sentido teria uma vida perfeita a absolutamente pré-determinada?

Uma vida perfeita e absolutamente previsível não seria, em rigor e literalmente, uma vida apenas sofrida e nunca verdadeiramente vivida?…

E que sentido uma vida perfeita a absolutamente imprevisível?

Uma vida perfeita e absolutamente imprevisível não seria, em rigor e literalmente, uma vida apenas uma loucura, vivida numa espécie de permanente esquizofrenia, impossível de alguma vez ser tida como verdadeiramente vivida?…

Ah!, sim, simples e elementar evidência.

Sem dúvida, como simples e elementar evidência saber-se que, exactamente por tudo quanto dito, é o equilíbrio entre a previsibilidade e a imprevisibilidade que sempre conta, é o equilíbrio entre a previsibilidade e a imprevisibilidade que sempre importa, é o equilíbrio entre a previsibilidade e a imprevisibilidade que tudo sempre determina.

Todavia …

Todavia, não raras vezes, são as mais simples e elementares evidências, exactamente por serem tão simples e elementares evidências, é quanto mais se esquece e a quanto menos se atende devidamente, sabendo-se, sim, necessário e determinante o referido equilíbrio mas raramente se sabendo já onde o mesmo reside ou deva residir.

Um pouco como a famosa ironia de Platão de que todos falam mas poucos acertam, se alguém acerta, onde afinal se encontra.

Não, felizmente, no que à II Grande Conferência do Jornal da Economia do Mar respeita, onde garantida está a perfeita previsibilidade de tudo quanto é para ser perfeitamente previsível como garantida está a perfeita imprevisibilidade de tudo quanto importa que perfeitamente imprevisível seja.

Perfeitamente previsível, naturalmente, a data e local, ou seja, 9 e 10 de Novembro de 2016, no Centro de Congressos do Estoril, como perfeitamente previsível a existência de uma área de Exposição onde estarão as mais importantes empresas e instituições nacionais da área da economia do mar, bem como a Agenda e respectivos oradores, igualmente previsível e sem dúvida alguma, correspondendo a algumas mais eminentes figuras nacionais e internacionais da área, bem como perfeitamente previsível ainda o formato da Conferência que, sendo verdadeiramente Conferência, para conferir o que cada  um tem a dizer, não poderá deixar de ser senão em formato de diálogo, ou disputatio, tanto quanto possível, nos momentos certos, aberto também a toda o auditório.

Perfeitamente imprevisível todo o seu decorrer, tudo quanto será dito, porquanto, se fora para dizer quanto está dito, mais valera nada dizer e, estando nós a falar de oradores que se constituem, de facto, como algumas das mais eminentes figuras na área dos assuntos do mar em Portugal e no mundo, não é crível que nada tenham a dizer e muito não surpreendam muito para além do muito já dito.

Por tudo isso, sendo previsível, neste momento, não faltar ninguém à II Grande Conferência do Jornal da Economia do Mar que dê verdadeira importância aos assuntos do mar, importa marcar já na agenda a respectiva data e estar atento á abertura das respectivas inscrições porque, imprevisível é tão somente quem poderá não assistir por inscrição tardia e consequente falta de lugar.

 

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9 de Novembro e 2016

Visão Político-Conceptual

 

09:00 – 09:20 – Introdução

09:20 – 10:00 – Sessão de Boas-Vindas

10:00 – 10:30 –Portugal e o Mar

  •                    Do Valor do Mar para Portugal
  •                    Do Futuro do Mar para Portugal

10:30 – 11:20 – Abertura Oficial da Exposição

11:20 – 12:00 – Porque Importam os Oceanos

11:30 – 13:00 – Porque Importa o Atlântico

 

13:00 – 14:30 – Almoço

 

14:30 – 15:30 – Portugal, o Mar e a CPLP

15:30 – 16:30 – Portugal, a Europa e o Mundo

16:30 – 18:00 –Da Inovação à Energia e Exploração do Mar Profundo

 

 

10 Novembro

Visão Prático-Empresarial

 

09:00 – 10:00 – O Transporte Marítimo no Futuro

10:00 – 11:00 – Os Desafios dos Portos Nacionais

11:00 – 12:00 – Transformação da Construção e Reparação Naval

12:00 – 13:00 – A Náutica de Recreio

 

13:00 – 14:30 – Almoço

 

14:30 – 15:30 – Pesca e Aquacultura

15:30 – 16:30 – Biotecnologia

16:30 – 17:30 – Sistemas de Vigilância, Automação e Robótica

17:30 – 18:00 – Sessão de Encerramento

 



5 comentários em “II Grande Conferência do Jornal da Economia do Mar – Do Valor da Previsível Imprevisibilidade”

  1. João Paz Soares Botelho diz:

    A temática do mar tem uma grande relevância para os Açores. A sub-área dos Açores da ZEE portuguesa actual e a possível aceitação pela ONU das 350 milhas marítimas em redor de Portugal irá valorizar ainda mais a sub-área açoriana abrindo a novos espaços a sua importância em termos de exploração de fundos marinhos. Por isso, falar de mar em Portugal sem falar na relevância que ele tem para a economia dos Açores é ignorar uma Região Autónoma com Órgãos de Governo Próprio que deveriam (estarão?) representados na conferência.

    1. Gonçalo Collaço diz:

      Não podíamos estar mais de acordo. Assim será.

  2. João Bento diz:

    Quem são os iluminados convidados ? Os que ganham 5 mil euros em part time e fazem estudos de 350 k pra gaveta ?

    Os que nem a uma feira internacional de náutica vão mas dizem se experts em assuntos de mar ??

    Quem são afinal os que pensam o mar mas nada sabem sobre o assunto ?

  3. Joaquim B. Saltão diz:

    Previsível ou imprevisível eis a questão. O conteúdo da conferência é previsível óptimo, oxalá que os conferencistas sejam previsivelmente bons para agarrar uma matéria que é previsivelmente boa. É previsível que os responsáveis pelos assuntos do Mar, em Portugal, estejam presentes, mas será que vão ficar imprevisivelmente admirados com o “Oceano de Oportunidades” que o Mar pode proporcionar a Portugal?

  4. Previsivelmente um jornal com a qualidade do Jornal de Economia do Mar e uma temática tão central como o próprio Mar tinham desde logo sucesso assegurado.

    Todavia só com dedicação e empenho esse sucesso esperado sw torna realidade!

    Com certeza estaremos presentes em mais um momento essencial para a discussão de temáticas tão relevantes para um País à beira-mar plantado.

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