Com o objectivo de explorar áreas de mar aberto, o biólogo marinho Mike Jech está a desenvolver um instrumento capaz de captar informação sobre os organismos marinhos em áreas profundas.
Andrew K. Sweetman

De forma a explorar áreas de mar aberto, no fim da plataforma continental (zona de crepúsculo), entre 200 a 1000 metros de profundidade, onde já nem a luz solar incide, Mike Jech, biólogo marinho do Northeast Fisheries Science Center (NEFSC), em colaboração com a Woods Hole Oceanographic Institution (WHOI), está a explorar um novo instrumento: o Deep-Sea.

O instrumento, capaz de enviar informação em tempo real com grande resolução, já foi testado a bordo do NOAA Ship Henry B. Bigelow, por 16 cientistas, que estão ainda a comprovar a sua robustez a grandes profundidades. Em concreto, trata-se de um cabo de fibra óptica de 0,681 polegadas, com três condutores de cobre e três fibras ópticas que fornecerão energia suficiente para comunicar com todos os sensores e instrumentos da plataforma.

Note-se que este é o primeiro navio da NOAA a ter este tipo de equipamento, o que lhe permitirá expandir a utilidade da sua monitorização, bem como a amplitude das suas pesquisas científicas.

 



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