A expedição visa caracterizar a vida marinha das áreas Lisboa – Oeiras – Cascais e vai integrar as actividades da Semana Azul. O ponto final será o Cabo da Roca.
«Irão partir as várias equipas de mergulhadores científicos que, até aos 30m de profundidade, vão cartografar, amostrar, fotografar e filmar a biodiversidade marinha dos sítios de interesse. As amostras recolhidas serão seguidamente triadas, analisadas, identificadas e catalogadas a bordo, num verdadeiro laboratório de campanha que é montado no navio. Posteriormente, toda a informação adquirida será introduzida no sistema M@rBis. De assinalar a integração nas operações do “Blaus VII”, o veleiro da Escola Naval, que já participou na campanha de 2014», ditam os organizadores da EMEPC, na sua página oficial.
«Será também feito o levantamento da biodiversidade do intertidal (área entre marés) da Zona de Interesse Biofísico das Avencas até à plataforma da Parede. Saliente-se também a caracterização das espécies não-indígenas existentes na área de estudo que será efetuada no âmbito do Projeto BioMar PT (financiamento EEA Grants), do qual a EMEPC é parceira. De destacar ainda as várias operações de arqueologia submarina que estão planeadas, a realizar no âmbito do Projecto de Carta Arqueológica Subaquática do Concelho de Cascais».
Entre os parceiros estão o IPMA, a Docapesca, a Cascais Ambiente, o MARE, o ISPA, a Oeiras Marina, o CESAM, as Universidades do Algarve e IPL, o Porto de Lisboa e o AIMM.
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