Esteve em discussão pública no mês de Novembro uma versão preliminar do programa operacional Mar 2020, com a finalidade de definir as prioridades de investimento na economia do mar no âmbito da regulamentação do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP), com grande ênfase no sector do pescado e aquacultura.
A dotação atribuída a Portugal de 392 milhões de euros será distribuída por projectos que promovam a competitividade (214 milhões), contribuam para a transição para uma economia de baixo teor de carbono (11 milhões), promovam a sustentabilidade (107 milhões) e projectos que visem melhorar a qualidade do emprego e apoio à mobilidade dos trabalhadores (37 milhões).
O Programa Operacional faz uma análise das forças, fraquezas, oportunidades e ameaças de cada prioridade prevista pelo FEAMP, assim como identifica as necessidades de financiamento para cada uma destas prioridades definidas pela União Europeia, tendo sempre em consideração as características da economia portuguesa do mar.
A estratégia de desenvolvimento para o sector durante o período 2014 a 2020 deverá «promover a competitividade com base no conhecimento e na inovação e assegurar a exploração sustentável dos recursos biológicos vivos, contribuir para o bom estado ambiental das águas marinhas, bem como para o desenvolvimento das zonas costeiras e do emprego e promover a política marítima integrada». A fim de atingir este objectivo, o programa operacional prevê apoiar projectos diversos, por exemplo «desenvolver conhecimentos técnicos (…) em explorações aquícolas, que reduzam (…) a sua dependência de farinha e óleo de peixe», «modernizar os portos de pesca, lotas e locais de desembarque aumentando a eficiência energética» e projectos de recolha de dados, entre muitas outras medidas que visem a promoção do objectivo definido.
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