Segunda a Organização Marítima Internacional (IMO), na mais recente sessão de trabalho realizada durante cinco dias em Suva, nas Ilhas Fiji, para além de tornar possível determinar quais os melhores meios para prevenir a disseminação de espécies invasivas e a sua incrustação nos navios, houve igualmente a oportunidade de estudar as melhores formas de implementar a Convenção sobre a Águas de Lastro, bem como a Convenção sobre Sistemas Anti-Incrustação e ainda a Directiva da própria IMO sobre Bio-incrustação.
Para além disso, a sessão de trabalho englobou ainda a visita ao mais importante estaleiro de Suva de forma a dar a ver directamente vários trabalhos de limpeza e pintura de cascos, bem como compreender onde as incrustações tendem a ocorrer, desde os eixos das hélices até aos propulsores e aos mais recônditos pontos do casco.
O projecto que tem um financiamento na ordem dos 6,9 milhões de dólares prevê igualmente o desenvolvimento de tecnologias anti-incrustação e é levado a efeito numa colaboração entre o Global Environment Facility (GEF), o United Nations Development Programme (UNDP) e a IMO, tendo doze países como principais parceiros: Brasil, Equador, Fiji, Indonésia, Jordão, Madagáscar, Maurícias, México, Perú, Filipinas, Sri Lanka e Tonga.
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