Um ano de programa já permitiu identificar tendências dos organismos gelatinosos na costa portuguesa
GelAvista

Desde que foi lançado, em Fevereiro de 2016, o programa de monitorização de organismos gelatinosos na costa continental portuguesa GelAvista, do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), “recebeu já mais de 330 registos de diferentes espécies em toda a costa de Portugal, contando com a colaboração de mais de 100 voluntários”, referiu aquela entidade ao nosso jornal.

Como oportunamente demos conta, “esta é uma actividade de Ciência cidadã cujo objetivo é informar os cidadãos mas também fazê-los participar na ciência que se vai fazendo no estudo dos organismos gelatinosos”.

O GelAvista é um programa que recorre a informação prestada por voluntários que frequenta zonas costeiras, como marinas, estuários, praias, rios, entre outros. O seu objectivo é colmatar uma lacuna científica existente em Portugal sobre este tipo de organismos, de que a medusa é o mais conhecido, e que “são difíceis de estudar”, refere o IPMA.

São “importantes constituintes dos ecossistemas, servindo de protecção a diferentes espécies”, segundo o IPMA, que nos referiu que “o primeiro ano do programa permitiu já perceber algumas tendências na distribuição e dinâmica de populações de algumas espécies”.

 



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