Um dos grandes impedimentos ao desenvolvimento do sector da robótica azul continua a ser a «falta de legislação» por a actividade do submarino ser «invisível» assim que é lançado abaixo de água. Outro problema identificado é que, apesar de «Portugal estar na linha da frente» no que toca à robótica submarina, «é muito fácil sermos ultrapassados». O investimento nacional em robótica ainda não é suficiente para concretizar a ambição portuguesa em termos de mar e, defende Aníbal Coimbra de Matos, todo o investimento deve ser sistemático e segundo uma estratégia para a robótica que «começa a existir
Algumas das actuais aplicações destes aparelhos podem ser junto das empresas de aquacultura ou dos portos para monitorizar e recolher dados sobre a actividade, refere Aníbal Coimbra de Matos. «A robótica submarina tem cada vez maior potencial de aplicação» devido ao crescimento e desenvolvimento de outros sectores da economia do mar que dela dependem.
Esta foi a segunda de três conferências do ciclo «Soltar Amarras» dedicadas ao mar, uma parceria entre a PricewaterhouseCoopers, Porto da Figueira da Foz e o Casino da Figueira da Foz.
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