Segundo um estudo publicado na revista Science, o buraco de ozono sobre a Antárctida está não só em fase de diminuição mas mesmo próximo da reabsorção total.

Segundo os dados do estudo, a área do buraco de ozono terá diminuído cerca de 4 milhões de km2 desde 2000, metade da área do território dos Estados Unidos, prevendo-se mesmo a sua possível integral reabsorção até 2050.

Segundo os investigadores, do MIT, a diminuição é também o reflexo das boas práticas instauradas a partir da assinatura do Tratado de Montreal em 1987, após ter-se descoberto o imenso buraco em 1985, bem como os consequentes perigos da sua progressão, uma vez ser a camada da atmosfera que filtra os raios ultravioleta, altamente nocivos para os seres vivos.

Nesse enquadramento, a proibição e diminuição dos designados gases com efeito de estufa e os aerossóis, está agora a ter os seus resultados.

De acordo com as medições realizadas, a concentração desse tipo de gases diminui cerca de 10 a 15% desde o pico do problema verificado em finais dos anos de 1990, encontrando-se agora em significativo recuo.

Nesse enquadramento, prevê-se igualmente que tal diminuição possa evitar, até 2030, cerca de 2 milhões de cancros de pele por ano, efeitos oculares nefastos nos seres humanos, bem como outros sobre a fauna e agricultura em geral.

Uma simulação da NASA mostra, muito explicitamente, a evolução do buraco do ozono ao longo das últimas décadas.

 

 



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