Será em 2018 que Angola vai receber o navio de investigação científica Baía Farta, encomendado à empresa holandesa Damen, segundo afirmou recentemente à Lusa a ministra das Pescas de Angola, Victoria de Barros Neto. O preço ultrapassa os 70 milhões de euros, segundo a Lusa.
De acordo com a agência noticiosa portuguesa, citada pela Agricultura e Mar, o navio é um dos mais avançados do seu género, tem 74 metros de comprimento e navega até uma velocidade de 13 nós. Segundo a mesma publicação, “a sua construção minimizará o ruído subaquático, acústico interno e vibrações, garantindo assim níveis de silêncio necessários para a investigação científica dos recursos naturais marinhos”.
O navio destina-se a estudar, identificar e monitorizar a utilização sustentável dos ecossistemas marinhos, servirá como navio-escola e poderá contar com investigadores da Universidade de Aveiro nas suas operações. No caso de Angola, e mesmo da comunidade científica internacional, na opinião de Victoria de Barros Neto, será particularmente importante, dado que o país localiza-se entre as correntes oceanográficas de Benguela e da Guiné, tal como outros países, com os quais partilha diversos ecossistemas marinhos que serão alvo das operações do Baía Farta.
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