A excepcionalidade Portuguesa é esta, sabemo-lo: termos instituições, investigadores e inovação do mais avançado que se faz no mundo mas, em simultâneo, uma mesma estranha incapacidade de afirmarmos em termos nacionais essa mesma excepcionalidade. Porquê? A conversa com João Tasso Borges de Sousa, principal responsável pela direcção e desenvolvimento do LSTS da FEUP, com uma capacidade de inovação é reconhecida desde os mais avançados Centros de Investigação da Noruega, Suécia, Finlândia e Estados Unidos, bem como pela Marinha Portuguesa e, mais extraordinário ainda, pela Marinha dos Estados Unidos, ajudam-nos a compreender melhor a paradoxal singularidade.
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