Luís Henrique Pereira, jornalista da RTP, produz e realiza um documentário para levar os portugueses ao cenário e explicar porque é importante proteger os ecossistemas.
O planeamento é para uma média de 40 minutos por episódio, numa mini-série de dois ou três, mas a produção ainda está a decorrer.
A ideia por detrás do projecto é mostrar a vida que Portugal tem nos seus oceanos, maioritariamente nos Açores, uma região usada como rota de migração por várias espécies de cetáceos, como a baleia azul ou o cachalote.
Quanto aos investimentos, a abordagem dos patrocínios tornou Atlântico Selvagem vantajoso para a estação televisiva. «Não se pense que os portugueses pagaram», explica Luís Pereira. O único custo significativo da estação, os salários.
O jornalista não é indiferente à crescente ligação que Portugal está a criar com o mar, nas áreas piscícolas e do turismo. «Somos uma mina de ouro!» defende, admitindo que tem pena que os estrangeiros notem mais isso do que os próprios portugueses.
«Mas noto também que os investimentos, particularmente no mergulho e observação de baleias, estão a aumentar» comenta ao Jornal.
Com este documentário em mãos, quer chegar aos espectadores, sem fazer do produto final um programa de ciência, pois quer que todos,em idades ou classes, o entendam e se divirtam.
Atlântico Selvagem ainda não tem data de estreia fixa, mas está previsto que passe na TV no início de 2016.
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