O Gabinete de Investigação Costeira da National Oceanic and Atmospheric Administration (NOAA) dos Estados Unidos anunciou para este Verão o lançamento de expedições hidrográficas no Alasca destinadas a explorar os recursos marinhos do Árctico do país.
Segundo a NOAA, entre Julho e Agosto, uma tripulação a bordo do navio Fairweather está a pesquisar 566 milhas quadradas náuticas próximo de Cape Lisburne e Point Hope, no Alasca, das quais 70% nunca foram exploradas. Os 30% restantes desta área foram objecto de uma investigação no princípio dos anos 60 do século XX. Esta será uma das sete expedições hidrográficas ao Alasca que a NOAA tem previstas para este ano.
A informação recolhida servirá para produzir cartas náuticas no âmbito do esforço desenvolvido pelo Gabinete de Investigação Costeira da NOAA, responsável pela generalidade das cartas geográficas dos Estados Unidos, para cumprir o Plano Nacional de Cartografia e o Plano de Cartografia Náutica do Árctico dos Estados Unidos.
A NOAA lembra a propósito que o Alasca representa um quinto dos Estados Unidos e tem mais de 33 mil milhas (quase 50 mil quilómetros) de costa, que corresponde a 57% das principais águas navegáveis dos Estados Unidos e a todo o território Árctico do país. E que apenas 4,1% do Árctico marinho do país foi cartografado por métodos modernos.
Embora sejam zonas difíceis de pesquisar devido ao gelo que ali persiste durante a maior parte do ano, as águas Árcticas serão progressivamente mais navegáveis e acessíveis ao tráfego marítimo ao longo dos próximos 20 ou 30 anos, com o desaparecimento gradual do gelo de Verão.
O que tornará mais fácil pesquisar o fundo marinho daquela região, cujo conhecimento é importante para a navegação marítima, previsão meteorológica, identificação de minerais, investigação de destroços e mapeamento de habitats marinhos.
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