Desde 10 de Fevereiro, quando foi activada, a Comissão de Desclassificação de Documentos da Marinha “já analisou mais de 6.700 documentos, maioritariamente do fundo COLOREDO – Moçambique”, tendo desclassificado a maioria, referiu a Marinha. A iniciativa insere-se numa política de “abertura da Marinha à sociedade e aos cidadãos” e vai ao encontro do “elevado interesse público, reflectido em muitos pedidos de consulta”, explica a Marinha.
Segundo a Marinha, a comissão “funciona na dependência directa do superintendente das Tecnologias da Informação e agrega vogais de diversos organismos da Marinha, nomeadamente do Centro de Documentação Informação e Arquivo Central da Marinha, da Biblioteca Central da Marinha e do Estado-maior da Armada”.
Desde que iniciou funções, a comissão “procedeu a uma apreciação da documentação existente nos diversos fundos que constituem o acervo dos Arquivos tem realizado e tido em atenção também o levantamento do enquadramento legislativo e regulamentar”, refere a Marinha.
A instituição acrescenta que essa avaliação incidiu especialmente sobre os documentos com mais solicitações de acesso e “foi fundamental para elaborar um Plano Anual de Desclassificação da documentação que, além de priorizar os fundos a avaliar, definiu uma meta anual de documentos a analisar pertencente a 1.400 Unidades de Instalação do fundo documental COLOREDO: Moçambique | Angola | Guiné | Timor”.
A Marinha considera que “este património arquivístico conserva a memória da Marinha, nas suas múltiplas actividades – pessoal, navios, organismos, infraestruturas e legislação – e em áreas geográficas diversificadas, ao longo dos últimos 277 anos”, acrescentando que permitirá estudar “temas tão diferentes, como por exemplo a saúde, a ciência, novas tecnologias, construção naval, pescas, marinha mercante e de recreio, a sociedade”.
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