Duas candidaturas ao Alentejo 2020 permitirão financiar duas intervenções de qualificação e expansão da Zona Industrial Ligeira 2 para responder a pedidos de investimento
Sonangil Betão

A Câmara Municipal de Sines (CMS) vai investir 7,5 milhões de euros na qualificação e expansão da Zona Industrial Ligeira (ZIL) 2, construindo novos lotes para responder à procura de investidores, admitiu esta semana à LUSA o presidente da autarquia, Nuno Mascarenhas. Segundo o autarca, a intervenção será financiada com fundos comunitários pelo Programa Alentejo 2020, ao qual a CMS apresentou duas candidaturas para o efeito.

Uma das candidaturas, no valor de 6 milhões de euros, destina-se à requalificação da ZIL 2 e prevê melhorias, essencialmente, em zonas “onde estão instaladas as principais pequenas e médias empresas (PME) com actividades económicas ligadas ao complexo industrial e ao porto de Sines”, referiu o autarca.

Serão obras para requalificar arruamentos, melhorando pavimentos, criando ciclovias, passeios, infra-estruturas de transportes colectivos e construindo estacionamentos para veículos pesados e ligeiros. Implicam ainda melhorias na iluminação pública, com a instalação de lâmpadas LED e a possibilidade de instalar postos de carregamento eléctrico de veículos.

“Estamos a falar da rua n.º 1, que separa a zona industrial da malha urbana, e da rua n.º 2, a atual rua principal, onde não existem arruamentos e o estacionamento é feito de forma indisciplinada, e que serão ligadas por uma nova via a construir no âmbito desta candidatura”, referiu o autarca, citado em vários meios de comunicação.

A segunda candidatura, no valor de 1,5 milhões de euros, destina-se à ampliação da zona nascente da ZIL 2, construindo 43 novos lotes industriais numa área de cerca de 81 mil metros quadrados, para “acolher novos investimentos”, referiu Nuno Mascarenhas.

O concurso público de ambos os projectos será lançado, “no máximo até ao próximo mês”, referiu o autarca, após o que se seguirão “os trâmites legais, como o visto do Tribunal de Contas”, para que “seja possível arrancar com a obra até ao final deste ano”. Nuno Mascarenhas admitiu que as obras demorarão mais de um ano e que não sabe se ambas as empreitadas poderão decorrer “de uma vez só”.

 



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