Apesar da acção interposta contra a Rússia pela Ucrânia e de uma decisão do Tribunal Internacional do Direito do Mar favorável às pretensões de Kiev, Moscovo não reconhece a jurisdição daquela instituição
Platicemar

O Tribunal Internacional do Direito do Mar (ITLOS, na sigla inglesa) ordenou à Rússia a libertação imediata dos 24 marinheiros ucranianos detidos na sequência da apreensão de três navios da Ucrânia no Estreito de Kerch, ao largo da Crimeia, em Novembro de 2018 e de que já aqui demos notícia, sob a acusação de terem violado águas territoriais russas, refere o Safety4Sea.

Além da libertação dos marinheiros, detidos desde essa data e sujeitos a uma pena de prisão de seis anos se forem considerados culpados pela Rússia, o Tribunal exigiu também a libertação dos três navios apreendidos. Moscovo, porém, não reconhece a jurisdição do ITLOS, que tomou a decisão na sequência de uma acção interposta pela Ucrânia em Abril deste ano.



Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill