Enquanto no Sudeste da Ásia a pirataria desce no Golfo da Guiné sobe, crescendo o número de assaltos, raptos e sabotagem.

No mais recente relatório da Dryad Maritime, consultora britânica na área das informações marítimas, é revelado os números sobre a pirataria no Sudeste da Ásia terem descido no primeiro trimestre de 2016 aos mais baixes índices numa década enquanto no Golfo da Guiné os mesmo números não param de aumentar.

Nesse sentido, o descida do número de incidentes no Sudeste da Ásia decresceram mesmo na casa dos 50% entre o primeiro trimestre e o período homólogo de 2015, representando mesmo o mais longo período sem ataques, desde há uma década, no estreito de Singapura e mesmo no caso da pirataria Somali, apesar de alguns pequenos incidentes, tudo tem estado igualmente controlado, não se verificando qualquer ataque significativo a um grande cargueiro desde Janeiro de 2014.

Situação contrária ao que se verifica no Golfo da Guiné onde ocorreram 22 incidentes significativos com navios comerciais, 8 dos quais, felizmente, sem sucesso, mas em 6 dos quais houve mesmo o rapto de 23 marítimos com posterior exigência e pagamento dos respectivos resgates, uma prática cada vez mais comum porque também mais lucrativa do que o roubo de combustível ou da respectiva carga.



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