«O número de crimes no Estreito de Malaca diminuiu. No entanto, acreditamos que deve existir uma conspiração para fazer do Estreito de Malaca o mais perigoso estreito do mundo», terá afirmado Achmad Taufiqoerrochman, contra-almirante da marinha indonésia, citado pelo órgão de comunicação online Ship&Bunker.
A declaração do militar surge na sequência de investigações da marinha indonésia segundo as quais a maior parte das queixas estão relacionadas com fraudes nos seguros ou concorrência comercial, envolvendo quer cidadãos indonésios, quer estrangeiros, refere o mesmo órgão.
Com esta afirmação, o contra-almirante contraria relatórios que admitem o agravamento dos crimes marítimos no Estreito de Malaca e acentua que 90 por cento dos incidentes relatados sobre a região são falsos. Ainda de acordo com o Ship&Bunker, o militar acrescenta que os responsáveis pelos casos verídicos de crimes foram detidos e que por esse motivo a navegação na região está mais segura.
«Apanhámos os cérebros por trás de vários casos. Estão em Batã agora. Investigámos o seu envolvimento e vamos coordenar acções com os países vizinhos igualmente afectados por estes casos», refere o contra-almirante, citado pelo mesmo órgão.
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio