Contra-almirante indonésio diz que muitos relatos de crimes marítimos são falsos

«O número de crimes no Estreito de Malaca diminuiu. No entanto, acreditamos que deve existir uma conspiração para fazer do Estreito de Malaca o mais perigoso estreito do mundo», terá afirmado Achmad Taufiqoerrochman, contra-almirante da marinha indonésia, citado pelo órgão de comunicação online Ship&Bunker.

A declaração do militar surge na sequência de investigações da marinha indonésia segundo as quais a maior parte das queixas estão relacionadas com fraudes nos seguros ou concorrência comercial, envolvendo quer cidadãos indonésios, quer estrangeiros, refere o mesmo órgão.

Com esta afirmação, o contra-almirante contraria relatórios que admitem o agravamento dos crimes marítimos no Estreito de Malaca e acentua que 90 por cento dos incidentes relatados sobre a região são falsos. Ainda de acordo com o Ship&Bunker, o militar acrescenta que os responsáveis pelos casos verídicos de crimes foram detidos e que por esse motivo a navegação na região está mais segura.

«Apanhámos os cérebros por trás de vários casos. Estão em Batã agora. Investigámos o seu envolvimento e vamos coordenar acções com os países vizinhos igualmente afectados por estes casos», refere o contra-almirante, citado pelo mesmo órgão.



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