Na última Quinta-feira, a agência LUSA, com base em declarações de um almirante da Marinha iraniana, dava nota de que o Irão reforçara a sua frota naval no Golfo Pérsico com dois submarinos capazes de lançar mísseis, torpedos e minas em submersão. Os dois submarinos serão da classe «Ghadir», um construído de raiz e outro alvo de renovação.
A LUSA cita o almirante, de acordo com o qual “o Irão, com todas as dificuldades e limitações que lhe foram impostas, é hoje um fabricante e construtor deste tipo de equipamento, e avançou até à autossuficiência”. Um dia antes, o líder supremo do país, Ali Khamenei, terá exortado os oficiais da Marinha a aumentar capacidade e preparação e considerado que a incorporação dos submarinos e de outros navios militares traduzem “um potencial de avanço cada vez maior”.
Outras fontes de informação internacionais referem que os submarinos estão equipados com tecnologia que evita detecção por sonares, possuem alta capacidade de manobra e são capazes de realizar ataques furtivos. Referem igualmente que brevemente a Marinha iraniana terá três novos destroyers, dois dos quais posicionados nas águas meridionais do país e um a norte.
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