Nos últimos seis meses a Polícia Marítima resgatou 2.865 emigrantes e refugiados. Os números foram divulgados pela Autoridade Marítima Nacional, referindo que 778 eram bebés e crianças e 615 eram mulheres.
No total foram feitas 69 missões de busca e salvamento, efectuadas 6.000 milhas náuticas, navegadas em 1.094 horas.
De referir que a missão, com o objectivo de controlar e vigilância das fronteiras marítimas gregas tem assumido maioritariamente “um carácter de busca e salvamento e de ajuda humanitária aos emigrantes e refugiados que diariamente cruzam as águas”. Segundo a Autoridade Marítima Nacional “as pessoas resgatadas, que utilizam, na maioria das vezes, botes e embarcações sobrelotadas, sem condições de navegabilidade e em perigo eminente de naufrágio, procuram desesperadamente chegar à Grécia, mesmo sem quaisquer condições de segurança, muitas delas sem coletes salva-vidas, totalmente molhadas e correndo sérios riscos de entrada em hipotermia”.
Face a esta situação a equipa da PM tem distribuído, sempre que necessário, mantas térmicas para combater os efeitos de exposição ao frio, águas, bolachas e chocolates. “Os casos mais graves são dos bebés e crianças cuja resistência ao frio é muito menor.”
No combate ao crime transfronteiriço propriamente dito destaque para as cinco detenções de facilitadores em seis meses de missão.
E, desde 28 de Março, a capacidade operacional da PM foi reforçada com a presença de Viatura de Vigilância Costeira (VVC) e que opera em simultâneo e em coordenação com as embarcações TEJO e ARADE.
Neste momento, a equipa é composta por 11 Agentes da PM, 1 Técnico para o apoio e a manutenção das embarcações e 1 Técnico para a manutenção da componente eléctrica e electrónica da VVC.
Seis meses de operação:
– Missões de busca e salvamento – 69
– Pessoas resgatadas – 2865
– Pessoas resgatadas das quais bebés e crianças – 778
– Apoio de primeiros-socorros – 16
– Pessoas recuperadas sem vida – 5
– Facilitadores detidos – 5
– Horas de navegação – 1094
– Milhas náuticas efectuadas – 6000
