Duzentos militares portugueses participaram numa missão que incluiu o maior exercício da NATO de sempre
Fragata Corte-Real

Chega hoje a Lisboa a fragata Corte-Real, depois “de três meses de missão na Força Naval Permanente da NATO, Standing NATO Maritime Group 1 (SNMG1)”, em operações no Mar Báltico e no Mar do Norte, “no quadro de um conjunto de medidas de tranquilização designadas por Assurance Measures, destinadas a demonstrar a coesão da NATO e o seu compromisso com a defesa colectiva face a qualquer possível ameaça”, anunciou a Marinha.

Durante a missão, quer contou com a presença de 200 militares nacionais, a fragata realizou 1.406 horas de navegação, percorreu 17.044 milhas náuticas (equivalentes a 32 mil quilómetros) e registaram-se 68 horas de voo do helicóptero orgânico Lynx MK95, de acordo com a Marinha. Nesse período, o navio participou num programa de treino que incluiu guerra submarina, aérea e de superfície, tiro de artilharia, manobras de reabastecimento e abordagem.

Neste contexto, a Marinha destaca “a participação ao largo da Noruega no maior exercício da NATO de todos os tempos – Trident Juncture 18 – que envolveu 50 mil participantes de 31 países, 65 navios e 250 aeronaves, onde foi atribuída ao navio português a função de Force Anti-surface Warfare Commander (FASUWC), comandante de guerra de superfície”.



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