Os países estão à beira de um acordo sobre o controlo do comércio de resíduos plásticos. Este acordo coloca os Estados Unidos numa posição difícil. E porquê? Porque, desta forma, será mais difícil o país exportar plástico não triado para economias emergentes da Ásia e para descarte, segundo a Reuters.
A poluição global aumentou a procura por reciclagem de plástico e melhor gestão de resíduos, no entanto, de acordo com grupos ambientalistas, apenas 9% do plástico é reciclado. E os países continuam a exportar grandes quantidades de plástico: segundo números da ONU, a Alemanha, os Estados Unidos e o Japão exportaram mais de mil milhões de quilos de resíduos plásticos em 2018.
A União Europeia já concordou em proibir itens de plástico de uso único, como palhinhas, garfos e facas ou cotonetes até 2021. No que respeita à poluição da Noruega, do Japão e de vários países africanos, será realizado um tratado para que os resíduos mistos ou plásticos que não estejam prontos para reciclagem e estejam para ser embarcados sejam adicionados à lista de substâncias que exigem o consentimento prévio dos importadores.
“Se esta (proposta) passar, na verdade melhora a regulamentação sobre o comércio de resíduos plásticos, tornando muito mais difícil despejar resíduos de plástico nos países em desenvolvimento que não podem lidar com isso nem geri-los com segurança”, explicou o Gestor de Política de plásticos do grupo de defesa do ambiente World Wide Fund for Nature (WWF).
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