Na sequência de uma reunião do Conselho de Chefes de Estado-Maior que terá decorrido no dia 24 de Janeiro, os generais Pinto Monteiro (Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas), Manuel Teixeira Rolo (Chefe de Estado-Maior da Fora Aérea), Frederico Rovisco Duarte (Chefe de Estado Maior do Exército) e o vice-Almirante António Mendes Calado (vice-Chefe de Estado-Maior da Armada) assinaram um memorando dirigido ao Governo no qual consideram insuficiente o aumento de 200 efectivos definido para 2018 pelo Executivo, anunciou o Expresso na sua última edição semanal.
De acordo com o jornal, o vice-Almirante António Mendes Calado terá comparecido na reunião – organizada para proceder ao ajustamento após a recepção pelos militares das últimas orientações para o projecto de Decreto-Lei de efectivos para este ano – em vez do Almirante Silva Ribeiro (Chefe de Estado-Maior da Armada). Nas suas orientações, o Governo não acolheu o pedido de aumento para 600 efectivos feito pelos militares, refere o jornal, que terá tido acesso ao memorando.
No documento, citado pelo jornal, os militares alegam que “a medida imporá a redução ou o cancelamento de missões, além de assumir riscos não negligenciáveis em termos de segurança” e entendem que o aumento de 200 efectivos configura uma situação de iniquidade relativamente a outras forças de segurança e afasta-se dos objectivos estabelecidos na reforma Defesa 2020, que estabelece um tecto de 32 mil militares para as Forças Armadas, que hoje contam com 28 mil efectivos.
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio