Uma bóia remotamente controlada da Marinha dos Estados Unidos, muito semelhente ao projecto desenvolvido em Portugal pela NORAS em conjunto com o ISN, Instituto de Socorro a Náufragos, conhecida como EMILY (Emergency Integrated Lifesaving Lanyard), foi recentemente usada para o resgate de quase 300 migrantes Sírios ao largo da Ilha de Lesbos, na Grécia.
A bóia, desenvolvida em conjunto por um inventor norte-americano, Tony Mulligan, e o Centro de Pesquisa Naval, através do Departamento de Pesquisa e Inovação de Pequenos Projectos, destinado á colaboração com pequenas empresas, tem a capacidade para supercar ondas de mais de 9 metros e suportar ser atirada contra rochas ou recifes sem dano de maior.
Projecto levou 15 anos a ser completamente desenvolvido, partindo da observação do comportamento de mamíferos marinhos, em especial baleias, em fuga dos respectivos caçadores e do uso de veículos aéreos não tripulados no Iraque.
Com cerca de 1,25 metros de comprimento e um peso de 11,5 Kg, é propulsionada por um motor de trubina semelhante a uma mota de água, podendo alcançar cerca de 19 nós ou cerca de 35 Km/h, para além de dispor de de radios com Comunicação de dupla-via, câmara de video com ligação directa em tempo-real para telefones digitais e ilumonação para resgates nocturnos.
Contruído em Kevlar e compósitos aeronáuticos, é uma bóia raticamente indestrutível, podendo ser lançado de um helicóptero ou de um ponte para ser em seguida guiado remotamente até ao alvo ou alvos, uma vez suportar até oito pessoas suspensas à sua estrutura.
Embora existam já mais de 260 dispositivos espalhaos pelo mundo, m teste, a sua entrada em verdaeira pordução commercial encontra-se apenas prevista para 2021.
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