O número de migrantes (ilegais que tentaram atravessar as fronteiras externas da União Europeia/UE) que chegaram a Itália em Junho provenientes do Mediterrâneo Central aumentou 24% face a Maio, de acordo com a FRONTEX (Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas Fronteiras Externas da União Europeia).
Os nigerianos representaram 17% do total e constituíram o maior grupo detectado, logo seguido pelos naturais da Eritreia e do Sudão.
Já os mesmos migrantes provenientes da rota do Mediterrâneo Oriental, e que chegaram maioritariamente à Grécia, diminuíram 95% em Junho face ao mesmo mês de 2015 e situaram-se muito abaixo dos valores de meses anteriores deste ano. A esta queda não é alheio o acordo entre a UE e a Turquia sobre devolução de migrantes nem a política de fronteiras da Macedónia, especialmente junto à fronteira com a Grécia.
Neste caso, os sírios representam o maior número, seguidos dos paquistaneses, afegãos e iraquianos. Importa notar que as ilhas gregas do Mar Egeu também foram destino para migrantes de África, num total de 38 nacionalidades.
A FRONTEX também refere que nos Balcãs Ocidentais, o número de migrantes que cruzaram as fronteiras externas da UE em Junho atingiu os 3.500, um pouco acima dos valores do mês anterior. Cerca de 50 por cento eram afegãos.
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio