Em Dezembro último, Angola assinou diversos contratos com o grupo italiano Finmecanicca para aquisição de dois navios patrulha, radares e seis helicópteros, destinados reforçar a sua capacidade de vigilância marítima. Este material irá equipar um centro nacional e três centros regionais de vigilância marítima.
Um dos contratos, no valor de 7,3 milhões de euros, envolve a aquisição de dois navios patrulhas rápidos, construídos pela Whitehead Sistemi Sibacquei, uma filial do grupo Finmeccanica. O acordo envolve ainda formação.
Um segundo contrato, foi assinado com a Selex ES, filial do mesmo grupo italiano, para instalação de estações de radar e sistemas de comunicação ao longo da costa angolana.
Finalmente, foi firmado outro contrato com a AgustaWestland, filial da Finmecanicca Helicopters, no valor de 90 milhões de euros (segundo dados da LUSA de Outubro de 2015), para fornecimento de seis helicópteros à Marinha angolana em 2017.
Com 1.600 quilómetros de costa, Angola não dispõe de meios suficientes para efectuar toda a vigilância necessária, segundo alguns analistas, que referem que a frota angolana compreende, essencialmente, pequenos navios patrulha fornecidos por Espanha e França.
Entretanto, as dificuldades financeiras decorrentes da queda do preço do petróleo já levaram ao congelamento de um acordo com o Brasil para aquisição de sete novos navios patrulha
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio