I Encontro dos Clubes de Estudantes AFCEA
AFCEA

Realizou-se ontem, em Lisboa, o I Encontro dos Clubes de Estudantes da AFCEA (Associação para as Comunicações, Electrónica, Informações e Sistemas de Informação para Profissionais) Portugal, com presença de todos os clubes de estudantes integrados na organização – Escola Naval (Almada), Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto/FEUP (Porto) e Universidade da Beira Interior/UBI (Covilhã).

Além das apresentações de vários projectos desenvolvidos por cada um dos clubes presentes, intervieram João Neves, da Direcção-Geral dos Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) do Ministério da Defesa Nacional (MDN), e representantes de empresas associadas da AFCEA (ESRI, INDRA, GMV e Rhode & Schwartz), além dos Contra Almirantes Mário Carmo Durão e Carlos Rodolfo, presidente da AFCEA Portugal e vice-presidente da Atlantic Region Europe da AFCEA International, respectivamente.

João Neves aproveitou a ocasião para anunciar que “em 2021 irá haver um programa específico de Defesa no 9º Programa Quadro de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico da União Europeia”.

Teve ainda oportunidade de traçar o enquadramento legal da DGRDN, divulgar os objectivos da Estratégia de Investigação & Desenvolvimento da Defesa, mencionar as tecnologias prioritárias nessa estratégia (19), identificar os stakeholders da Defesa e referir o papel do MDN em projectos de I&D no seio da NATO e da European Defence Agency.

Os representantes dos três Clubes de Estudantes AFCEA mencionaram os projectos de veleiros autónomos (FEUP), «Railgun» e «Veleiro Autónomo para Missões de Salvamento» (Escola Naval) e investigações relacionadas com os Remotely Piloted Aircraft Systems – REPAs (UBI), além de apresentarem de forma genérica os respectivos clubes, a sua história e actividade.

No debate com os representantes das empresas, o encontro adquiriu o seu pleno significado: uma oportunidade para os estudantes/investigadores dialogarem com o mercado e estabelecerem pontes que lhes permitam não só conhecer a realidade exterior à academia, através de testemunhos das empresas, mas também expor os seus projectos a potenciais interessados e alargar as suas próprias perspectivas profissionais para uma fase pós-académica.

Mário Carmo Durão e Carlos Rodolfo falaram do papel da AFCEA na aproximação do meio académico e das empresas, em particular mas não só, com os sectores da Defesa e Segurança, promovendo eventos, contactos e troca de ideias que contribuem para o desenvolvimento do conhecimento nas áreas da electrónica, comunicações e sistemas de informação.

O presidente da AFCEA salientou ainda que a ideia dos Clubes de Estudantes surgiu há alguns anos e encontra a sua justificação no facto de as novas gerações representarem o futuro da própria organização, motivo pelo qual a associação fará todo o possível por lhes dar o seu apoio, designadamente, através de encontros como o de ontem, do acesso a bases de dados relevantes ou da ligação à AFCEA Internacional (mais de 32 mil membros individuais e de 1.600 membros corporativos).



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