Treze estivadores do porto de Viana do Castelo vão aderir ao Sindicato de Estivadores e da Actividade Logística (SEAL), terá admitido o seu presidente, António Mariano, noticiava ontem o jornal O Minho. Uma adesão igualmente reconhecida na página do SEAL do Facebook.
De acordo com o jornal, o presidente do SEAL admitiu a adesão após ter participado num plenário no porto de Leixões, “na sequência a greve às horas suplementares que se regista em todo os portos nacionais”. Segundo António Mariano, citado pelo jornal, a adesão destes 13 estivadores “esta a ser devidamente preparada”.
A concretizar-se, esta adesão adquire especial relevância no contexto sindical dos estivadores em Portugal, caracterizado por um conflito entre o SEAL e o principal sindicato dos estivadores do porto de Leixões. Um conflito em que o SEAL tem sido acusado de pressionar estivadores à filiação e promover a violência junto de estivadores que não lhe são afectos. Mas em que os seus associados, designadamente nos portos de Leixões e Caniçal (Madeira), estarão a ser discriminados em função do sindicato a que pertencem, considera o SEAL.
Paralelamente, o SEAL está envolvido num conflito laboral com as empresas de trabalho portuário do porto de Setúbal, que a ministra do Mar admitiu que está prestes a terminar por acordo, e numa greve nacional ao trabalho suplementar em todos os portos nacionais.
Entretanto, foi agendado para ontem um plenário dos estivadores de Setúbal, com a presença de trabalhadores das empresas de trabalho portuário de Setúbal – a Operestiva e a Setulset -, convocado pelo SEAL. Os mesmos trabalhadores vão também ser objecto de uma iniciativa de solidariedade que constituirá uma acção de protesto convocada para o consulado de Portugal em São Francisco, nos Estados Unidos, prevista para 13 de Dezembro, conforme anunciada na página do SEAL no Facebook.
