A decapitação de um refém canadiano pelo grupo indonésio Abu Sayyaf é um mau prenúncio para o transporte marítimo na região, em particular, no mar a Sul das Filipinas.
A decapitação de um refém canadiano pelo grupo Abu Sayyaf na Indonésia, uma vez ter expirado o prazo dado até 25 de Abril para o pagamento de um resgate de 6,4 milhões de dólares, foi não apenas um choque como faz temer pela vida de outros cerca de 20 reféns, essencialmente tripulantes de navios atacados na região pelo mesmo grupo.
De facto, o grupo atacou nas últimas semanas um rebocador Malaio, um rebocador e uma barcaça Indonésios, fazendo reféns todos os respectivos 18 tripulantes, malaios e indonésios.
Ainda a Ler
- O Direito e a Segurança Marítima
- A crescente incapacidade de Portugal defender os seus interesses no Golfo da Guiné
- O Mar cada vez mais exposto ao perigo dos cyberataques
- Porque em Portugal também há Excelência no Mar…
- Polícia Marítima resgata 21 crianças num grupo de 47 migrantes na Grécia
- NRP Setúbal já está operacional
- Polícia Marítima intercepta novo bote de refugiados
- O transporte autónomo ainda é um tema dúbio
Outras Secções
«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill