A doca seca flutuante que afundou recentemente em Murmansk, na Rússia, durante a reparação de um porta-aviões, era a única do país com idêntica capacidade, adequada para os maiores navios da Marinha russa
Expedição Five Deeps

A Marinha russa não dispõe de uma doca seca flutuante no seu país com uma capacidade equivalente àquela que se afundou recentemente no 82º Estaleiro de Reparações, em Murmansk, durante a reparação do porta-aviões Almirante Kuznetsov, refere a Maritime Executive citando Alexei Rakhmanov, CEO da United Shipbuilding Corporation, responsável pelos trabalhos de reparação.

Na sequência do acidente, a que fizemos referência neste jornal, a opção mais provável será recuperar a doca seca, o que poderá demorar cerca de seis meses, refere a agência noticiosa russa TASS, citada pela publicação. Entretanto, o porta-aviões, que é o único da Marinha russa, foi deslocado para o 35º Estaleiro de Reparações, em Murmansk.

De acordo com a mesma publicação, em declarações à TASS, Alexei Rakhmanov terá manifestado confiança em que o acidente com a doca seca não venha a afectar o calendário de manutenção e reparação de outros navios da frota russa. No entanto, terá admitido que este porta-aviões é um caso especial e que este percalço cria “certos inconvenientes”. O mesmo responsável terá também manifestado a esperança de que a docagem de navios de primeira linha “seja resolvida num futuro próximo” e admitido que estão em preparação várias alternativas, que serão oportunamente apresentadas ao Governo.



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