Não deixando de reconhecer a importância das actividades marítimas no Árctico e da designada passagem do Nordeste, a União Europeia pretende no entanto assegurar com a sua nava estratégia, a máxima segurança na região e um mínimo de efeitos ambientais colaterais.
Nesse sentido, a nova estratégia centra-se tanto no lançamento de medidas tendo em vista a limitação das emissões de carvão negro como de metano, bem assim como as complexas operações de busca e salvamento na zona.
Em simultâneo, encoraja também a criação de um Fórum Europeu do Árctico.
Saudada já como muito positiva esta nova iniciativa, algumas Organizações Não Governamentais, como a Bellona Foundation, Environmental Investigation Agency, Friends of the Earth (US), Naturschutzbund Deutschland (NABU), Pacific Environment, Seas At Risk, Transport & Environment, e WWF, além de apelarem também à cooperação com outras organizações, como a IMO, International Maritime Organizatio, e o Conselho do Árctico, não deixam de lamentar não ter a União Europeia, até agora, pugnar também pela proibição e eliminação do uso do fuel oil pesado (HFO) na região, dados os seus efeitos tóxicos extremamente nocivos para o Ambiente.
Patrick Verhoeven, Secretário Geral da ECSA, Associação Europeia de Armadores, também elogiou já a iniciativa da União Europeia, destacando em particular a necessidade de cooperação internacional, não deixando de notar igualmente os desafios colocados à navegação no Árctico, desde a falta de infraestruturas até à debilidade dos sistemas de controlo de navegação e de busca e salvamento.
Nesse enquadramento, para a ECSA vêem como importante a intenção de manutenção dos mesmos níveis de apoio financeiro à investigação no Árctico, esperando igualmente que a EMSA, Agência Europeia de Segurança Marítima, possa vir a alargar as suas acções de vigilância marítima e monitorização de tráfego à região.
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