vamos desistir da Construção Naval em Portugal ou vamos ter a inteligência de saber ver o futuro e com a imaginação, o engenho e arte que sempre nos caracterizaram, criar, inovar e ultrapassar o momento mais dramático que vivemos?

Que o mundo é composto de mudança, há muito o sabemos, como sabemos que, na contingência própria da existência, é tão impensável como impossível prever exactamente quanto nos trará toda a permanente mudança e que é composto o mundo.

Toda a mudança não deixa, porém, de possuir também as suas constantes e evoluir de acordo com determinadas tendências, estas sim, passíveis de compreensão, a permitirem, assim, a possibilidade de inteligente acção de modo a não sermos simplesmente esmagados pelos acontecimentos.

Nada que não façamos, afinal, permanentemente, quotidianamente, em mais elevado ou menos elevado grau, com mais ou menos plena consciência disso mesmo.

O que podemos saber hoje do futuro?

Sabemos, com certeza, do crescente, irresistível e inevitável avanço para o Mar, da crescente, irresistível e inevitável territorialização do Mar.

Como sabemos, com não menor certeza, do crescente esgotamento de múltiplos recursos minerais indispensáveis ao mundo tal qual o conhecemos e vivemos e queremos que venha a ser, em terra, tornando irresistível e inevitável o avanço para o Mar, para a inevitável mineração marinha, seja pelas terras raras, seja pelo cobalto, seja pelo que for se queremos continuar a usar e produzir telemóveis e outro tipo de equivalentes equipamentos, assim como se estamos verdadeiramente preocupados com as Alterações Climáticas e queremos uma energia mais limpa e amiga do Ambiente.

Como sabemos, ainda com total certeza, ser o mundo submarino, mesmo em termos militares, o domínio por excelência do futuro, assim como provir do Mar o maior número de proteínas para alimento humano e depender muito da sua futura saúde muito que haverá de vir do Mar e ainda não sabemos sequer.

Como sabemos, com a mesma certeza, no crescente, irresistível e inevitável avanço para o Mar, na crescente, irresistível e inevitável territorialização do Mar, terem os Estaleiros Navais um papel crucial a desempenhar, embora, exactamente como seja exactamente o grande segredo a desvelar, sabendo, com não menor certeza, não ser lago a fazerem isoladamente, totalmente por si na mais completa solidão, pelo que mais decisivo, crucial, determinante, em lábia nem falsos salamaleques, a próxima Quarta-feira, 21 de Março de 2018:

 

Seminário

Construção Naval em Portugal

Acção, Cooperação, Inovação, Renovação

Escola Náutica Infante D. Henrique 

140:30

Recepção e Registo

 15:00

Introdução

AIN – José Ventura de Sousa

15:20

Diálogo sobre o Futuro da Construção  Naval em Portugal

– Arsenal do Alfeite – Rui Ribeiro Parreira;

– Atlantic Eagle Shipbuiding – Bruno Costa;

– Grupo ETE – Miguel Trovão;

– Lusoyacht – Tomás Costa Lima

– Estado Maior da Armada – Nuno Sardinha

EDISOFT – Fernando Braz de Oliveira

LSTS-FEUP – João Tasso Borges de Sousa

– Safe Boat – Mathias Terner

– Tecnoveritas – Jorge Antunes

17:00

Abertura do Diálogo a Toda a Audiência

18:00

Encerramento

e Beberete para o Devido Retempero de Forças

Entrada livre, como sempre, mas sujeita a imperiosa inscrição em:

marketing@jornaldaeconomiadomar.com



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«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill