São dados da Organização Internacional para as Migrações, uma agência das Nações Unidas, que atribui a Espanha o maior número de chegadas - mais de metade do total - logo seguida Grécia
Organização Internacional para as Migrações

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), que desde 2016 esta agregada às Nações Unidas, registou 8.956 entradas de migrantes e refugiados na Europa por mar entre 1 de Janeiro e 27 de Fevereiro deste ano, menos 12% do que no período homólogo de 2018.

De acordo com a OMI, a Espanha registou o maior número de chegadas (4.952), seguida da Grécia (3.561) e, a grande distância, de Itália (262), Chipre (132) e Malta (49). A organização refere também que registou 224 mortes de migrantes ou refugiados no Mediterrâneo, cerca de metade das mortes registadas em 2018 no esmo período.

A maior parte das mortes (149) ocorreram na rota do Mediterrâneo Central, que envolve Itália e Malta, à frente da rota do Mediterrâneo Oriental (49), que envolve a Espanha, e da rota do Mediterrâneo Oriental (3), que envolve Grécia e Chipre.

Este é o quinto ano em que a OIM procede a um registo sistemático das mortes ocorridas em rotas migratórias, através do seu Missing Migrants Project (MMP). Desde que começou esse registo, em 2014, o MMP identificou 31.340 mortes, das quais 407 já este ano. Das 116 mortes registadas pelo MMP na Europa em 2018, 41 foram nos Balcãs Ocidentais, mais do que as registadas nesta rota em qualquer outra análise do projecto. Este ano, até agora, morreram quatro migrantes nesta rota.

 



Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

«Foi Portugal que deu ao Mar a dimensão que tem hoje.»
António E. Cançado
«Num sentimento de febre de ser para além doutro Oceano»
Fernando Pessoa
Da minha língua vê-se o mar. Da minha língua ouve-se o seu rumor, como da de outros se ouvirá o da floresta ou o silêncio do deserto.
Vergílio Ferreira
Só a alma sabe falar com o mar
Fiama Hasse Pais Brandão
Há mar e mar, há ir e voltar ... e é exactamente no voltar que está o génio.
Paráfrase a Alexandre O’Neill