Neste primeiro incidente da era Trump, os jactos russos realizaram três aproximações ao destroyer norte-americano, de forma considerada pouco profissional e perigosa, mantendo os transponders desligados e abstendo-se de qualquer resposta via rádio.
No incidente, ocorrido a 10 de Fevereiro, os jactos ter-se-ão aproximado do USS Porter a menos de 200 metros, numa manobra muito semelhante à verificada o ano passado no Mar Báltico com o USS Donald Cook.
Embora entendido por especialistas como uma pequena provocação por parte da Rússia aos Estados Unidos, o incidente não é reputado nem de importante nem significativo. O que agora verdadeiramente preocupa os especialistas é a instalação, pela Rússia, de novas bases de mísseis de cruzeiro SSC-8 no interior do seu território russo, violando o Tratado de 1987 de Armas Nucleares de Médio Alcance, bem o ensaio entretanto realizado na sequência dos testes realizados em conjunto pelo Japão e os Estados Unidos de intercepção de mísseis balísticos a partir de um navio, tanto do desagrado de Moscovo quanto de Pequim.
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