De23 a 26 de Maio, várias entidades portuguesas participaram em simulacros de situações frequentes nas águas europeias, com o objectivo de treinar procedimentos. O exercício decorreu no âmbito do Fórum Europeu dos Serviços de Guarda Costeira.
COASTEX 17

De 23 a 26 de Maio decorreu em Tróia o COASTEX 17, o primeiro exercício europeu destinado a Guardas Costeiras, com a participação de 32 entidades, incluindo a Marinha portuguesa e a Direcção Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), de 25 países, no âmbito do Fórum Europeu dos Serviços de Guarda Costeira (ECGFF, ou European Coast Guard Functions Forum), actualmente presidido por Portugal.

A Marinha portuguesa comandou o exercício, concebido pelo sub-chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Simões Marques, que implicou a participação de 750 operacionais. O objectivo foi recriar situações que ocorrem com frequência nas águas europeias (missões de busca e salvamento, operações de resgate de passageiros, tripulantes ou migrantes, derrames de petróleo, combate ao tráfico de droga e de seres humanos) para testar procedimentos e identificar defeitos em conjunto.

Pela primeira vez 11 entidades nacionais relacionadas com a defesa e a segurança marítima participaram conjuntamente num exercício deste género.

Já o ECGFF é uma iniciativa lançada em 2009 “com o objectivo de desenvolver a cooperação, a coordenação e o desempenho multifuncional para uma abordagem conjunta das administrações e instituições dos Estados participantes a desafios futuros nos domínios da segurança nas fronteiras marítimas, segurança marítima, busca e salvamento, controlo da pesca, nomeadamente”, refere a DGRM.

Actualmente, o ECGFF envolve “23 Estados‑Membros da União e 2 países terceiros do espaço de Schengen (Reino da Noruega e Islândia), e as suas actividades são apoiadas pela Comissão Europeia (CE) e outras instituições europeias”, como a Agência Europeia de Controlo das Pescas (EFCA), a Agência Europeia de Segurança Marítima (EMSA) e a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (FRONTEX), explica a DGRM.

A presidência é anualmente exercida “por cada um dos Estados participantes”. Como Portugal ocupa a presidência, foi responsável pela organização e pelo exercício. “A participação da DGRM foi realizada com o empenhamento dos centros nacionais de controlo de tráfego marítimo (CCTM) e de vigilância da pesca (CCVP), bem como de 4 Inspectores nacionais de pescas que executaram ações de coordenação, controlo e inspecção da pesca, no centro de coordenação conjunta e nos navios patrulha NRP Figueira da Foz (Portugal), ESPS Centinela (Espanha) e OPV Luigi Dattilo (Itália)”, explica a DGRM.

A par da DGRM e da Marinha, participaram outras entidades portuguesas: Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), Polícia Judiciária (PJ), Agência Portuguesa do Ambiente (APA), Autoridade Tributária (AT), Direcção-Geral de Saúde (DGS), Força Aérea e Guarda Nacional Republicana (GNR).



Um comentário em “Portugal organizou o COASTEX 17, em Tróia”

  1. Maria da Luz diz:

    A REBONAVE participou no exercício Coastex 2017.

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