Afundou-se o petroleiro iraniano Sanchi, de pavilhão panamiano, depois de nove dias em chamas na sequência de uma colisão, no dia 6 deste mês, com o graneleiro CF Crystal, de pavilhão de Hong-Kong, a 300 quilómetros de Xangai, na foz do rio Yang Tsé, ao largo da costa chinesa. De acordo com vários meios de comunicação social, o navio naufragou a 151 milhas náuticas a sudeste do local da colisão.
No momento em que escrevemos, indicações da Organização Marítima e Portuária do Irão, citados pelo World Maritime News, referem que há poucas probabilidades de resgate com vida dos 32 tripulantes (30 iranianos e dois naturais do Bangladesh) que seguiam a bordo do navio. Até ontem, apenas três corpos tinham sido encontrados.
Além disso, relatos de pescadores que assistiram ao acidente no dia 6, referem explosões no navio logo após a colisão, não dando grandes hipóteses de salvamento aos tripulantes. Ao contrário dos 21 tripulantes do CF Crystal, que foram todos salvos depois do acidente.
O navio iraniano, detido pela Bright Shipping Ltd e gerido pela National Iranian Tanker Co. (NITC), com 136 mil toneladas de crude a bordo, quando navegava entre o Irão e a Coreia do Sul, e derramou combustível para o mar. O incêndio que deflagrou depois da colisão, chegou a ter chamas com 800 a mil metros de altura.
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