A Plataforma Algarve Livre de Petróleo (PALP) veio exigir esta semana que seja tornado público o ofício que atesta a desistência das petrolíferas do furo de Aljezur, pois considera que só assim se “garante a verdade da desistência”, refere a PALP em comunicado.
Diz a PALP que “após pedidos insistentes e reiterados (e a garantia prestada pelo Secretário de Estado da Energia de que o ofício chegou efetivamente à tutela)”, pediu “que este documento fosse anexado ao processo que decorre actualmente em Tribunal”, acrescentando que “o consórcio recusa-se a fazê-lo”.
“O que é inaceitável, na óptica da PALP, é que, após pedidos persistentes, tanto o Governo como as concessionárias se recusem a publicar o documento em que o consórcio renuncia ao TUPEM” (Título de Utilização Privativa do Espaço Marítimo), refere a PALP.
Lembra a PALP que no dia 29 de Janeiro ficou a conhecer-se “a resposta das concessionárias ao Tribunal Administrativo e Fiscal de Loulé, onde apenas reafirmam que o contrato termina em 31 de Janeiro, sem que clarifiquem em que aspecto é que esta informação inibe a publicação do ofício”, acrescentando que as concessionárias sugerem que “a PALP pode, no âmbito do processo judicial em curso, sempre optar pela desistência do processo a qualquer momento, caso considere que já não existe caso para o Tribunal”.
Por esse motivo, a PALP quis denunciar o que considera ser uma “clara sonegação de informação tanto no âmbito do conhecimento público e do que devem ser as boas práticas de transparência e integridade por parte de governantes democraticamente eleitos, como no âmbito de um processo jurídico que decorre em Tribunal”.
A PALP relembra ainda que “o contrato de concessão celebrado entre o consórcio e o Estado Português se mantém em vigor até 31 de Janeiro de 2019, tendo o TUPEM expirado no passado dia 10, e exige que não haja lugar a nenhum tipo de prorrogação”.
Um comentário em “PALP reclama publicidade do ofício comprovativo da desistência do furo de Aljezur pelas petrolíferas”
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O PALP tem todo o direito de actuar como entender mas o Estado portugues, o Governo, nao pode deixar de tirar partido dos recursos naturais exploraveis e com granse significado economico a nivel mundial, como eh o petroleo. A prospecao e extracao de petroleo no subsolo marinho portugues, deve ser efectuada, a meu ver, sem prejuizo da utilizacao do ” state of the art” nas medidas dexsegurannca para protecao do meio ambiente. Veja-se como a Noruega tem explorado o seu petroleo off-shore, preservando o meio ambiente e colocando parte dos lucros da extracao e venda do petroleo num Fundo estatal.