Após ter ocorrido o Inverno mais quente de sempre, prepara-se para ser aberta, este mês de Setembro, a Passagem do Nordeste do lado canadiano, e depois de já em Agosto um navio da Cosco e outro da Maersk terem cruzado a Rota do Árctico, do lado russo.
Segundo informações divulgadas recentemente pelo Centro norte-americano de Dados sobre a Neve e o Gelo, a extensão de gelo no Árctico caiu para 5,61 milhões de quilómetros quadrados, 1,59 milhões de quilómetros quadrados abaixo da média registada entre 1981 e 2010. Pelo que, Agosto deste ano foi o sétimo mais quente desde que existem estes recordes e o mais elevado desde 2014.
Esta extensão de gelo manteve-se baixa ao longo dos mares costeiros do Árctico, à excepção do Mar da Sibéria Oriental, onde não se registaram tais valores. Assim, a Weathernews avança que “este ano, o transporte de gás natural liquefeito produzido no Oceano Árctico ganhará impulso, assim como as passagens regulares pelo local”.
Nesse sentido, as baixas concentrações de gelo persistem nos mares a norte de Beaufort e Laptev, áreas que podem recuar ainda mais a norte antes do fim da estação.
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