O Primeiro–Ministra da Noruega, Erna Solberg, acaba de revelar os vencedores dos 26 concursos abertos para as concessões de novas áreas para exploração de hidrocarbonetos no Mar de Barents, tendo as norueguesas Statoil e Lundin saído como as grandes vencedoras, ficando a primeira com cinco concessões como operadora, uma das quais em parceria, e a segunda com três, igualmente como operadora.
Dado interessante, são também as licenças atribuídas à russa Lukoil e à DEA Norge, empresa norueguesa com forte participação de capitais russos, manifestando a relação amistosa entre a Noruega e a Rússia no que respeita, pela vizinhança, à exploração dos recursos do Mar de Barents.
Licenciamentos atribuídos:
- Capricorn Norge, 3 licenças, 1 como operadora.
- Centrica Resources, 1 licenças, 1 como operadora.
- Chevron Norge, 1 licença;
- ConocoPhillips Skandinavia, 1 licenças;
- DEA Norge, 2 licenças;
- Det Norske Oljeselskap, 3 licenças, 1 como operadora;
- Idemitsu Petroleum Norge, 2 licenças;
- Lukoil Overseas North Shelf, 1 licenças;
- Lundin Norway, 5 licenças, 3 como operadora;
- OMV, 1 licenças;
- PGNiG Upstream International, 1 licenças;
- Statoil Petroleum, 5 licenças, 4 como operadora;
- Tullow Oil Norge, 1 license.
A controvérsia, porém, não terminou, tendo a Greenpeace Noruega manifestado-se já profundamente desiludida com a decisão, apontando para todos os perigos que as novas explorações implicam, seguindo também os argumentos em relação à sua legitimidade como os noticiados aqui.
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