Depois de um período pouco favorável de quatro anos, o sector dos navios sísmicos está a entrar novamente num período confiante e prevê-se que recupere ainda mais com o aumento da procura, por parte das empresas de energia, que estão a investir neste tipo de serviços, se o preço do petróleo continuar a aumentar.
Só no primeiro trimestre de 2018, o sector duplicou. No entanto, o futuro está dependente do preço do petróleo. Se este não continuar elevado, as empresas não sentirão necessidade de investir em perfuração e novas reservas.
Nos últimos seis meses, com o barril do petróleo a cerca de 51 euros, as empresas têm apoiado a procura e a vigilância por parte dos navios, sendo que a área total de vigilância dos navios duplicou para 40 mil quilómetros quadrados. Bem como a denominada “exploração 4D”, também conhecida por procura de dados geofísicos dos campos de petróleo e de gás, que levou os operadores a aumentar a produção destes navios.
Posto isto, a Petroleum Geo Services (PGS), a maior operadora sísmica do mundo, espera obter entre 20 a 25 trabalhos sísmicos 4D este ano, um aumento significativo face a em 2017, a maior parte no Mar do Norte, África Ocidental e Brasil.
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