Em comunicado, a Marinha informou que “abriu um processo de averiguações, com carácter de urgência”, para determinar as causas da queda de uma caixa com mil munições de 9 mm do camião que a transportava para a Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro, no concelho do Barreiro.
O incidente ocorreu no dia 26 de Setembro e relaciona-se com as munições que, segundo a Marinha, foram “retraídas da última missão dos Fuzileiros na Lituânia”. “A caixa com as munições foi recolhida por um condutor civil, que seguia atrás das viaturas de transporte, e entregue em segurança à PSP de Setúbal, que fez chegar esta informação à Defesa Nacional”, acrescentou o comunicado da Marinha.
De acordo com a SIC e a TVI, a Marinha admite que não está material em falta. Mas em declarações à TSF, o porta-vos da Marinha, Fernando Pereira Fonseca, considerou “estranha” a queda da caixa de munições. “O material veio em contentores, por via marítima, e depois, na Base Naval, foi descarregado” para o camião, em paletes cintadas, precisamente para evitar “qualquer deslocamento dessas caixas”, esclareceu.
Em todo o caso, o material encontra-se em segurança, embora, segundo o porta-voz da Marinha, importe analisar a situação, que foi grave, para que não se repita. Confrontado com a eventual relação do incidente com o caso de Tancos, o mesmo responsável foi peremptório a dissociar as duas situações. Também confrontado, mas com o facto de este incidente estar em resolução, o Primeiro-Ministro afirmou que o caso está resolvido e remeteu para os esclarecimentos já prestados pela Marinha.
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