A Marinha portuguesa mantém actualmente quatro militares na Operação «Sophia» da EUNAVFOR MED, que decorre no âmbito da União Europeia (UE) com mandato até 27 de Julho deste ano. Três desses militares integram o Estado-Maior da força, num grupo formado por mais de 50 militares de várias nacionalidades.
Portugal integra esta missão desde 2016, juntamente com 24 países, e durante esse ano disponibilizou para o teatro de operações o submarino NRP Arpão e dois oficiais que também fizeram parte do Estado-Maior daquela força naval.
De acordo com a Marinha portuguesa, até ao final de 2016, esta operação, lançada em 22 de Junho de 2015, interceptou “101 “presumíveis traficantes” no quadro de “222 acções de socorro no mar em que 31.899 migrantes foram salvos”, neutralizou 372 embarcações usadas no tráfico de seres humanos e efectuou “222 acções de socorro no mar em que 31.899 migrantes foram salvos”.
Em curso no Mediterrâneo Central e Sul, a operação «Sophia» visa desmantelar redes de tráfico humano, contribuir para o embargo de armas promovido pelas Nações Unidas no alto mar da Líbia e atenuar fluxos migratórios irregulares para a Europa, contribuindo para reduzir a perda de vidas humanas. Segundo a Marinha, o termo «Sophia» inspirou-se no nome Sophia atribuído “a uma menina, filha de mãe somali”, que nasceu no “alto mar a bordo de uma fragata alemã” envolvida na operação.
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