“A Portugal Shipping Week marca simbolicamente o início de um ponto de viragem na indústria do shipping em Portugal”, referiu ontem a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, na sessão de abertura da flagship conference do evento que durante toda esta semana marca a indústria marítima em Portugal.
Um ponto de viragem rumo a um posicionamento competitivo do país como um novo centro de gravidade europeu do sector do shipping, que se diferencia não só por disponibilizar uma arquitectura fiscal atractiva, mas também pela inovação dos serviços públicos prestados, pelo cosmopolitismo da nossa cultura e pelo capital humano de elevado potencial dos marítimos portugueses”, referiu também a ministra.
Para Ana Paula Vitorino, este evento é “representativo das excelentes oportunidades para as empresas portuguesas se mostrarem à indústria, dando a conhecer o seu trabalho e produtos” e uma oportunidade para as empresas estrangeiras fazerem o mesmo.
Durante o dia, a conferência foi palco de quatro debates dedicados a outros tantos tópicos de interesse actual para a indústria marítima global e de que iremos dando conta ao longo da semana: a relação do comércio com o transporte marítimo e o potencial de Portugal nesse contexto; a sustentabilidade ambiental do sector, ou green shipping; o papel da digitalização no futuro do transporte marítimo; e as tendências de investimento no sector. Em todos estiveram presentes oradores nacionais e estrangeiros especialmente relacionados com os temas em questão.
A conferência ficou ainda assinalada pela presença e intervenção de algumas personalidades do sector: Esben Poulsson, Chairman da Câmara Internacional da Marinha Mercante (International Chamber of Shipping, ou ICS), Martin Dorsman, Seretário-Geral da Associação de Armadores da Comunidade Europeia (European Community Shipowner’s Association, ou ECSA), Theodosis Stamatellos, da Lloyd’s Register, e Despina Panayiotou, presidente da WISTA International, entre outros.
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Em relaçao `a ´´´tonnage tax“` aprovada, gostaria de entender em que se diferencia da solucao existyente no MAR, e em que medidas se baseia para atrair armadores estrangeiros para Portugal e coimo ´´e que a Marinha Mercante e ou seus tripulantes beneficiam com esta lei.
Ou sera que os Armadores limitam-se a registar os seus navios no Registo convencional Portugues obtendo vantagens economicas mas a gestao/operacao desses navios continuara a ser feita em qualquer escritorio do mundo e as tripulacoes a utilizar nesses navios na sua totalidade, de qualquer nacionalidade?