Com as actividades comerciais e de energia a crescer na região do Árctico, o risco de incidentes no mar provocados por derrames de petróleo aumenta e por isso o Departamento Interno de Segurança dos Estados Unidos (DHS, sigla em inglês) está a liderar, através da Guarda Costeira, um sistema robótico sub-aquático para detectar e reportar derrames, segundo o Marine Link.
Devido ao gelo e à “tirania” da distância, é difícil obter recursos e activos no Ártico de forma rápida”, explicou Kirsten Trego, Directora Executiva do Comité de Coordenação de Interagências da Pesquisa da Poluição por Petróleo da Guarda Costeira dos Estados Unidos. No entanto, “com melhores dados em tempo real, estratégias de resposta mais eficazes podem ser desenvolvidas e implementadas”, conclui.
Para tal, o departamento de Ciência e Tecnologia do DHS (S & T) tem trabalhado num robô através de um Centro de Excelência do DHS, em conjunto com o Centro de Consciencialização sobre o Domínio Ártico (ADAC) da Universidade do Alasca, em parceria com a Instituição Oceanográfica Woods Hole (WHOI) e o Instituto de Pesquisa Monterey Bay Aquarium.
“Este veículo é o primeiro desse tipo. Ainda não conseguimos caracterizar derrames de petróleo com um veículo sub-aquático sob uma camada de gelo sólida”, referiu o Director Executivo da ADAC, Randy “Church” Kee.
O robô que está a ser pensado chama-se LRAUV e começou a ser trabalhado em Janeiro de 2015, ideia que surgiu após o derrame no México em 2010. Tem cerca de 30 cm (12 polegadas) de largura, pesa 240 quilos e foi projectado para percorrer 15 dias e 373 milhas sem recarregar baterias. Como não há rede telefónica no Ártico, as defensas, equipadas com antenas de alta frequência, transmitirão dados via satélite.
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