O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) lançou recentemente o programa GelAvista, destinado a monitorizar organismos gelatinosos na costa continental portuguesa.
Tal como sucede noutros países, este programa recorre a voluntários para recolher dados sobre as “populações de organismos gelatinosos (como as medusas)” nas praias, marinas, debaixo de água ou nas redes de pesca.
Depois de recolherem a informação, os cidadãos devem enviar a informação do avistamento para o e-mail plancton@ipma.pt., com indicação de data, local, número de organismos e fotografia, se possível.
De acordo com o IPMA, “esta é uma atividade de Ciência cidadã cujo objetivo é informar os cidadãos mas também fazê-los participar na ciência que se vai fazendo no estudo dos organismos gelatinosos”.
Igualmente segundo o IPMA, consideram-se gelatinosos os organismos constituintes dos ecossistemas e que servem de alimento e protecção a diferentes espécies. São todos os organismos pelágicos (que vivem no mar profundo) com um aspecto de tipo ‘gelatina’.
Apesar de se saber da sua existência, têm sido relativamente ignorados pelos cientistas a nível mundial devido à dificuldade de recolha e estudo, “bem como à errada noção de que não são importantes nos ecossistemas”, refere o IPMA.
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