Estudo do Departamento de Geografia, da Universidade de Sheffield, publicado recentemente na Nature Geoscience, descobriu que os icebergs de grande dimensão, por exemplo do tamanho de Singapura, (e que agora, alguns deles, estão a “descongelar”) contém, no seu interior, ferro e outros nutrientes, o que permite inesperados altos níveis de crescimento de fitoplâncton. A questão é que este plâncton absorve grandes quantidades de dióxido de carbono, da atmosfera para depois o bloquear/armazenar nas profundezas do oceano.
Depois de observarem 175 fotos de satélite, de icebergues gigantes, na Antártica, e terem descoberto plumas verdes numa extensão até 1.000 quilómetros, os investigadores acreditam que os blocos de gelo que se estão a desprender podem ser responsáveis por uma grande quantidade de dióxido de carbono armazenado no Oceano Glacial Antárctico. Cerca de duas vezes mais do que o que se pensava anteriormente.
Esta descoberta tem um grande impacto no estudo das mudanças climáticas. Isto porque o dióxido de carbono fixado pelo fitoplâncton contribui para o armazenamento, a longo prazo, do dióxido de carbono atmosférico, o que ajuda a reduzir o aquecimento global.
- Ainda o dilema da Mineração em Mar Profundo
- Para salvar os oceanos e os cetáceos temos de actuar já
- Para Celebrar o Dia da Terra _ e do Mar também…
- Bandeira Azul não se aplica apenas às praias mas também a Marinas e Marítimo-Turística
- Os quatro anos da Fundação Oceano Azul e a importância das AMP
- 14 Municípios já aceitaram competências para gerir praias
- Nem só de plásticos morrem os animais marinhos
- Foram resgatadas três baterias poluentes perto da Ilha de Culatra