Segundo o relatório trimestral da Galp energia, referente a Setembro de 2014, não foram encontrados hidrocarbonetos no poço de exploração TAO-1, em Marrocos. «A Galp Energia concluiu a perfuração do poço de exploração TAO-1», cujo objectivo avaliar o potencial de recursos, «localizado na área Tarfaya Offshore, não tendo sido encontrados hidrocarbonetos», refere o relatório. «Foi ainda testado o prospeto Assaka, (…) onde também não foram encontrados hidrocarbonetos».
Em 2012, a Galp Energia assinara um acordo com a Tangiers Petroleum Limited para substituir a última como operadora da área de 11.281 quilómetros quadrados, acordo pela qual a Galp Energia pagou «cerca de 41 milhões de dólares». A Dezembro de 2012, a Galp estimara que o potencial de petróleo fosse de 450 milhões de barris, com uma probabilidade de sucesso de 21%. O poço TAO-1 foi perfurado a uma profundidade total de 3.518 metros.
O relatório refere ainda que «este foi o primeiro poço offshore que a Empresa perfurou na qualidade de operadora», com uma participação de 50% no consórcio, que era ainda constituído pela Tangiers Petroleum (25%) e pela ONHYM (25%).
O relatório do segundo trimestre de 2014 indicava que a Galp Energia iniciou a perfuração deste poço no dia 26 de junho.
Projectos no Brasil e Moçambique
Ainda no relatório trimestral de actividades da Galp, a Galp Energia anunciou a conclusão da perfuração do poço de avaliação Apollonia, localizado no bloco BM-S-24 no Brasil, tendo sido encontrados fluidos com características semelhantes aos encontrados nos poços já perfurados. A Galp participou na exploração deste poço em 20%, numa operação que demorou 120 dias.
Em Moçambique, o consórcio, detido pela Galp em apenas 10%, também concluiu a perfuração do poço de avaliação Coral-4. A perfuração teve por objetivo aumentar o conhecimento do reservatório para a definição do plano de desenvolvimento da área, embora não haja ainda anúncios dos resultados da perfuração.
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