O Canadá está a investir milhões de euros na sustentabilidade marinha, através de estudos da zona costeira e programas de limpeza e consciencialização
GIDLAM

Terminou esta semana uma reunião sobre a urgência de acções concretas relacionadas com os plásticos nos oceanos e o impacto negativo que esses e outros problemas estão a causar, sob os auspícios do G7.

 

O encontro, subordinado ao tema “Working Together on Climate Change, Oceans and Clean Energy”, debateu diversos aspectos, entre os quais a necessidade de criar parcerias colaborativas com interessados (stakeholders) relevantes, particularmente com os locais, indígenas e comunidades das pequenas aldeias costeiras e das ilhas, com o sector privado e com a sociedade civil.

 

Em concreto, levar-se-ão a cabo não só estudos, para melhor entender o problema e saber como resolvê-lo, como acções concretas de limpeza e redução de uso de plástico. A Unilever, por exemplo, anunciou recentemente que vai criar uma nova entidade para reduzir o consumo e o desperdício. Também a Volvo pretende ampliar a sua ambição, utilizando 25% de plástico reciclado para a produção total até 2025.

 

Entre os muitos investimentos do Canadá, estão cerca de 17 milhões de euros para o G7 Innovation Challenge, com intuito de transformar o lixo do plástico em algo útil. Investirá também 510 mil euros num programa para reduzir o lixo marinho e mais cerca de 8 milhões de euros para desenvolver satélites que possam remotamente identificar navios suspeitos bem como desenvolver pesca sustentável.

 

Também a informação é crucial e por isso irão partilhar uma base de dados e estudos que conterão os riscos que correm as mais variadas zonas costeiras, para auxiliar as comunidades mais susceptíveis e desenvolverão igualmente sistemas de energias renováveis resilientes.

 



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