Está consumada, desde o passado dia 1 de Janeiro, a fusão entre a APDL – Administração dos Portos do Douro e Leixões, SA, por incorporação da APVC – Administração do Porto de Viana do Castelo, S.A., resultando agora uma nova APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo, S.A., mantendo-se o mesmo Conselho de Administração que era já comum as ambas as entidades.
Emílio Brògueira Dias, Presidente da Administração dos Portos de Douro e Leixões e Viana do Castelo, não tem dúvida em destacar esta fusão como «um elemento chave na evolução da actividade de ambos os portos e da correspondente oferta portuária, uma vez encontrarem-se dotados de todas as condições naturais, de equipamento e humanas, sem esquecer a sua privilegiada posição geoestratégica, para servir, em excelência, não apenas todo o interior Norte e Centro de Portugal como mesmo todo o interior Norte da Península Ibérica», como refere numa entrevista concedida ao Jornal da Economia do Mar nas bancas na próxima Segunda-feira. Tanto mais quanto, como refere ainda, «a actual fusão não significa apenas ambos os portos dependerem organicamente de uma mesma Administração, como tem sucedido desde há cinco seis anos, embora com alguma autonomia no seu funcionamento e mesmo na gestão, mas passarem, de facto, a funcionar como se fossem mesmo e único um porto, beneficiando de todas as possíveis sinergias e potencialidades que tal situação confere».
Uma entrevista a não perder no número de Janeiro do Jornal da Economia do Mar.
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