A Administração Norte-Americana anunciou ter desistido da abertura, exploração e perfuração de novos poços de petróleo no Atlântico, justificando-se este volte-face em relação aos planos apresentados em 2015, pelos pareceres negativos entretanto manifestados por entidades como o Departamento de Defesa, o Sector das Pescas, do Turismo e mesmo oposição das comunidades locais.
O plano inicial, apresentado em Janeiro de 2015 para um período de cinco anos, previa o desenvolvimento de leilões para a concessão de direitos de perfuração e exploração de novos poços de petróleo em águas federais, nomeadamente, ao largo da Virgínia, Carolina do Norte e Sul, Geórgia e Florida.
Uma decisão saudada, naturalmente, com franco entusiasmo pelos oponentes de tal plano, destacando, sobretudo, como contributo para evitar novos riscos ambientais e no combate às alterações climáticas, não deixando os adeptos do plano, nomeadamente as petrolíferas de lamentar, por seu lado, a mesma, uma vez entenderem constituir uma machadada para um potencial crescimento económico e de emprego.
Em simultâneo, porém, no respeita à região do Árctico e do Golfo do México, o anúncio foi, pelo contrário a da possibilidade de se vir a considerar a possibilidade de virem a realizar novas concessões, o que deixou, evidentemente, os ambientalistas, neste caso, em fúria.
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