ECSA

A Associação dos Armadores da Comunidade Europeia (European Community Shipowners’ Associations, ou ECSA) congratulou-se com o fim da rejeição ao Acordo Económico e Comercial Global (Comprehensive Economic and Trade Agreement, ou CETA) entre a União Europeia (UE) e o Canadá pelo governo da região belga da Valónia.

Com o fim dos obstáculos colocados pelo governo valão, a Bélgica já pôde aceitar o Tratado e com isso a UE já pôde reunir a unanimidade necessária para subscrever o acordo com o Canadá, que demorou sete anos a negociar e visa eliminar 98% das tarifas aduaneiras em vigor nas trocas comerciais entre europeus e canadianos. Ontem, UE e Canadá assinaram o Tratado, cuja vigência depende agora da sua ratificação pelos Estados membros.

Patrick Verhoeven, secretário-geral da ECSA, afirmou a propósito que “mais e mais tranquilos meios de comércio significam mais e melhores operações de transporte marítimo” e que o acordo “também garante acesso ao mercado aberto, no que respeita aos serviços de transporte marítimo internacional”.

Para Patrick Verhoven, “este acordo é, além disso, um dos primeiros a liberalizar incondicionalmente alguns serviços feeder, de transporte de contentores vazios e de dragagens”, o que constitui um importante resultado “obtidos pelos negociadores e que aproximam a UE e o Canadá cada vez mais de condições de mercado mais justas e semelhantes – dado que o mercado da UE é quase completamente livre”.

Com a concretização do CETA, o peso das tarifas aduaneiras entre europeus e canadianos pode diminuir em 500 milhões de euros anuais e o comércio entre ambos pode aumentar cerca de 20 por cento.



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